sábado, 13 de março de 2010

Metalinguistica

Não sou poeta, mas sou poesia
minha vida, rotina, meus versos, simetria
Sempre preocupado em acabar os afazeres em dia
Sempre cauteloso em terminar os versos em rima
Cada ação medida perante a sua reação
Cada sílaba contada, árdua metrificação
E lima, e ralha, e sua, e sofre
E nasce, e cresce, e trabalha, e morre

5.7%

Passado o momento de epifania
Sumiu-se toda a legria
resta apenas o cansaço
e a terrível pergunta: agora, que faço?