Minhas faces frias modelam
um rosto quase humano,
meu plástico e tinta se assemelham
a pele sob o calor do pano.
Com rapidez aprendo,
absorvo tudo ao meu redor,
mas o que não entendo
é de onde vem toda essa dor.
Minhas veias são de cobre,
meu coração não palpita,
meu sangue não corre,
minha alma não se agita.
Tento me comunicar,
diz- se que os olhos refletem a alma
porém não há como falar
se dos meus nenhum brilho emana.
Onde andará minha fada azul?
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