domingo, 23 de setembro de 2007

Chorar.

É tão vergonhoso mostrar as fraquezas para os outros. Chorar pelo amor perdido. Pelo fracasso realizado. Pela saudade de alguém querido. Por um simples machucado. Queremos sempre ser fortes, poder superar as dificuldades para pdoer seguir em frente. É a vida. Embora muitos se aproveitam das lágrimas, e com suas lágrimas tentam obter o que desejam, manipulando as pessoas. Esses sim fracos, fortes são os que têm a coragem de chorar, sem esconder seus sentimentos. Porque chorar é um bom remédio, melhor ainda poder chorar sozinho, afogando suas mágoas, tirando aquele peso do peito. Mas o que fazer quando de repente elas começam a brotar de seus olhos, numa hora muito inapropriada? Simles. De um sorriso bem grande, daqueles de afinar os olhos e diga que está chorando de alegria ♡

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Como?

"Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator"

Metamorfose ambulante - Raul Seixas.


Como é que pude eu te amar e agora te odiar? Enquanto Ela ama aquele canalha e não consegue esquecê-lo? Enquanto Ele ama ela, mas ela nem o percebe? Por que é tão difícil entender os setimentos das pessoas? Eu me sinto uma pessoa horrível, ao pensar que gente em quem eu tanto confiava simplesmente pode fazer coisas ridículas e gente que eu menosprezava acaba por se mostrar alguém melhor que eu. Como eu fui capaz de fazer aquilo? E o pior é saber que não se pode voltar atrás. Como a admiração pode se tornar antipatia? Onde é que tem espaço para esses dois sentimentos tão distintos dentro do meu coração tão pequeno e apertado?


Ouvindo: Sen no yoru wo koete - Aqua timez.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Só uma lembrança muito vaga.

Uma garota sozinha, olhando pro nada e vazia. Sim, sozinha. Mesmo com todas aquelas pessoas transitando por ali. Algumas sem querer, ou por querer, tropeçavam nela, como se nem a tivesse visto ali em toda sua minimitude. "O que você está fazendo aqui?" Algum passante pergunta. "Estou tentando decorar a tabuada do 7, só que de cabeça..." a garota respondeu e foi novamente deixada só. Depois disso ninguém mais reparou nela, então ela decidiu fazer algo, deixar de ficar ali comtemplando o nada, mesmo que o nada fosse muito bonito. Muito mais bonito e interessante que todos aqueles passantes. Ela pegou uma bola, bateu forte com ela no chão uma, duas, três, 10, 80, 120 vezes... Mas o tempo não passava e o que ela esperava não acontecia. Ela se sentiu arrependida por deixar o nada pra lá. E estava sozinha novamente, sozinha com a bola e as pessoas que andavam apressadas daqui pra lá, e voltando da lá pra cá. De repente uma luz. Crianças vêm brincar com a garota e o lugar vazio e solitário se encheu de risadas. Corre pra cá. Joga a bola pra lá. Ri pra todos os lados. O tempo passa rápido quando a gente se diverte. Quando se vê já é noite. E as crianças têm de dormir cedo, despediram- se da menina e subiram aos céus para brilhar junto com as estrelas.

domingo, 9 de setembro de 2007

Viver?

Viver é um sacrifício. Não. Sacrifício lembra morte e viver é justament eo contrário. Mas viver é uma tarefa muito difícil. Quem nos impôs ela? Não sei. Porque temos que viver? Acho que para sermos felizes. Um motivo bem egoísta não? E aquela história de que "Deus criou os homens porque adora histórias"? Somos apenas bonecos de algo maior? Sofremos por nada? No fim, viver é uma forma de satisfação própria, montamos nossos desejos, amores, desapegos, e formamos nossa história, dividimos felicidades, distribuimos abraços, tristezas, trocamos palavras, companhia. É tudo em troca de quê? Satisfação momentânea? Para poder fazer felizes os outros num futuro próximo? Para algo que venha a vir só depois? Bem, eu vivo por mim, não fico cuidando muito da vida dos outros, mas me preocupo com meus amigos, pois a felicidade dos outros também é minha felicidade, não ligo muito pro passado nem pra coisa há looooooooongo prazo. Faço muitas coisas sem pensar, muitas vezes nem olho para trás e esquece de pedir perdão. Não é por falta de educação. Antes que eu me esqueça novamente, perdão. Olha a hora! Tenho que ir viver minha vidinha. Até mais tarde.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Meu lugar para pertencer.

Um dia eu disse que 'quero um lugar para pertencer'. Não que eu não goste do meu lugar de agora. Mão que eu ache que eu não pertenço ou possa pertencer, ou mesmo que eu não tenha valor nesse lugar de agora. É só que eu quero um lugar pra pertencer. Nem eu mesma sei o que é isso. Uma amiga disse que o que eu quero é mais do que eu já tenho, que o que eu quero é normal de todo homem, sempre querer mais, o mundo não é o bastante. Outra amiga disse que eu já tenho meu lugar e sou necessária nele, mas mesmo que eu concorde, eu ainda penso no outro lugar, um lugar que nem eu mesma consigo imaginar mas mesmo assim ele invade minha mente. Acho que assim como uma outra amiga disse, o que eu quero é meu lugar ao sol, tudo bem que se eu ir na calçada em frente à mniha casa eu já fico num lugar com sol. E que sol. Ficar na frente de casa me dá calor. Mas não é calor físico que eu quero. Quero alguém pra ficar junto. Rir e chorar. Ser feliz. Às vezes eu já sou feliz e não sei. Como eu sou cega. O pior é que a gente só percebe mesmo o valor das coisas quando as perdemos. Quantas vezes temos que perder para aprender como ganhar?

Ouvindo: Freedom - Miyavi. É, eu parei de ouvir aquelas músicas deprimentes. E isso fez bem pra mim. Agora eu já sou feliz?

sábado, 1 de setembro de 2007

Liberdade.

Ser livre é de todo bom? Poder sair sem dar satisfação, agir sem consequências, falar sem pensar. Isso é liberdade? Felicidade? Ser livre é bom, não depender dos outros, mas se formos tão livres e tão independentes também não é muito bom, pessoas precisam de pessoas. Abraços confortantes, palavras amigáveis. Amigos. Amigos são os melhores tesouros que a vida nos deixa. Família também, mas amigos são amigos. Pessoas que entram em nossas vidas sem querer, diferente de um irmão ou mão que sempre estiveram ali. Não sei mais do que estou falando, que triste. Eu acho que eu sou livre, livre para fazer ou falar o que eu quiser, desde que não ofenda aos outros, mas é meio que inevitável que alguns saiam machucados. Mas o tempo é um amigo e pode curar qualquer coisa. Quanto tempo mais tenho que esperar?


Ouvindo: Cancer - My Chemical Romance.